sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Abraço

Quando você me abraça
Me sinto tão bem quanto o vinho na taça
E tudo se encaixa perfeitamente
E tudo fica bem quando estamos dois
Na cópula dos braços que nos tornam um...
O seu abraço é música
É chuva de verão
É parada cardíaca!
Eu morro no seu abraço
E morrerei novamente em todos os próximos
Porque seu perfume é veneno
Seus lábios são navalhas
E seu abraço... Ah! Seu abraço é meu ceifeiro

domingo, 4 de setembro de 2011

Dizem que o tempo tudo cura. Mentira. O tempo cicatriza as feridas e, vez ou outra, quando a ferida incomoda, sem querer puxamos a casquinha... E aí tudo se repete. Dor, sangue, inflamação.
Pode não ser justo, mas eu acredito que certas feridas não foram feitas para serem curadas, e as cicatrizes estão lá para lembrar-nos de que tudo aconteceu um dia: as coisas boas e as ruins.
Por outro lado, há feridas que foram feitas para serem curadas. Nesses casos, o tempo é um coadjuvante. O curativo? Não sei. Pode ser um acontecimento, uma música, um dia ensolarado ou até uma pessoa. O fato é que, eventualmente, tudo ficará bem. Nós temos que acreditar nisso, porque de coração fechado ninguém sara...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A melhor parte do meu dia é quando eu não tenho que sorrir. Não preciso chorar; eu gosto é de não sentir.
Alguns antigos que tava sem tempo de postar.
Insano

Coisa doida que é gostar de alguém. Gostar assim, sem lógica nem explicação. Gostar por um dia perceber que estava gostando (e então gostar mais ainda).
Forma de amor estranha... Dentre todas as outras que a gente recita em poesia, essa nossa eu não entendo. Vive, morre, revive. É verdade disfarçada de mentira. É fogo no gelo, chuva no deserto, uma ilha em mar aberto. Somos nós, dois desconhecidos, juntos pelo acaso, perdidos na desesperança de nunca esperar.
É... Como eu disse: insano!

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Joelho

Menina, mostra teu joelho!
E deixa eu, moleque travesso, estremecer
Menina, larga disso e vem brincar
Sobe a saia! só por um segundo...
Que é pra eu admirar
Menina, larga disso e vem
Abre mão da timidez
Vem rir desse eufemismo.


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Quando o coração está quebrado, é difícil juntar as palavras.

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Lembro de nós dois e do barulho do ventilador... Só do ventilador.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Esse ano começou com pouca poesia...