sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Abraço

Quando você me abraça
Me sinto tão bem quanto o vinho na taça
E tudo se encaixa perfeitamente
E tudo fica bem quando estamos dois
Na cópula dos braços que nos tornam um...
O seu abraço é música
É chuva de verão
É parada cardíaca!
Eu morro no seu abraço
E morrerei novamente em todos os próximos
Porque seu perfume é veneno
Seus lábios são navalhas
E seu abraço... Ah! Seu abraço é meu ceifeiro

domingo, 4 de setembro de 2011

Dizem que o tempo tudo cura. Mentira. O tempo cicatriza as feridas e, vez ou outra, quando a ferida incomoda, sem querer puxamos a casquinha... E aí tudo se repete. Dor, sangue, inflamação.
Pode não ser justo, mas eu acredito que certas feridas não foram feitas para serem curadas, e as cicatrizes estão lá para lembrar-nos de que tudo aconteceu um dia: as coisas boas e as ruins.
Por outro lado, há feridas que foram feitas para serem curadas. Nesses casos, o tempo é um coadjuvante. O curativo? Não sei. Pode ser um acontecimento, uma música, um dia ensolarado ou até uma pessoa. O fato é que, eventualmente, tudo ficará bem. Nós temos que acreditar nisso, porque de coração fechado ninguém sara...