sábado, 17 de janeiro de 2015

É um universo barato...

É um universo barato...

Cair no abismo do mundo quando não se sabe o que se procura
E tatear o chao frio imersa no breu de uma noite sem lua e sem estrelas
O frio na barriga de quem não faz a menor ideia de onde se encontra
E continuar procurando sem, jamais, se encontrar por inteira
Como em um quebra-cabeças, a encontrar, aos poucos, peças que não se encaixam
Formando uma figura DESFIGURADA!

Entao mergulha no pranto, no luto: desconsolada
Alguém que caiu no mundo para encontrar paz
E descobriu dentro de si uma eterna inquietação