segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Prazeroso sofrimento mudo

Tão suave o quanto sol no inverno
Tão remoto quanto o som de uma vitrola
Tão incrivelmente satisfatório

Percorre a mente
Cola nos lábios
Estagna no peito

Irritante, imaturo, inquieto
Boêmio sentimento enfatizado
Que arde, flagela e faz gritar

De carrasco se passou seu criador
Em tamanha tortura vos colocar
Que por mera piedade chamou de "amar"

3 comentários:

Filipe de Paiva disse...

Eu gostei muito desse poema. Sério mesmo. Muito! [E eu fui o primeiro a ler? *_*]

Beeeeijos, Carol! E feliz aniversário, aeaeaeaeae!

Unknown disse...

PARABÉÉÉÉÉÉNS GATA.
TE AMO =*

Matheus Moreira Moraes disse...

muitos homens comentando aí. não curti.

mas o poema eu curti, ainda mais que escrevesses ele pra mim aeuhaihuea

bjs