sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vermelho

Morangos, maçãs, cerejas
Vinho barato em cima da mesa
Fogo que arde
Se apaga em saudade
- dos lençóis, das flores, das bocas
Toda faísca se perde no espaço

Culpado: vermelho
Vermelho sangue
Vermelho malícia
Vermelho nazista

Se o bem criou 'vermelho'
Dele o mal se aproveitou
Creditou sentidos ruins
À maldita cor carmim
Nele fez pecado
Incendiou todo um inferno
E tudo para se provar vermelho
Início e fim de tudo o que é terreno.

2 comentários:

Filipe de Paiva disse...

Dá pra ler várias vezes e sempre encontrar algo novo.

Cara, fico espantado com a evolução da sua escrita. A cada post, um salto de qualidade e mensagens subjetivas.

Parabéns! (L)

Trabalho Interdisciplinar disse...

achei um dos melhores :) cada vez melhor miguxaaa HAHAHA