quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eu sou um paradoxo
Uma antítese ambulante!
Uma figurinha Barroca:
Meio anjo, meio demônio
Meio tudo, meio nada

Sou um bilhão
Sou um quarto

Um quarto vazio,
O "quarto da bagunça"!
Sem cama e sem armário
Com um tapete manchado
Sobre o piso arranhado.

Às vezes (quase sempre)
Nem sei o que sou
Ou por quê o sou
Acho que sou o que sobrou
Fechado e chacoalhado
Com um pouco de água e bicarbonato
Prestes a explodir...

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