quinta-feira, 24 de março de 2016

Minha última dor: seus últimos versos

“Você me ensinou a amar
E eu, péssima aluna que sou
Aprendi devagar”
Seu perecível amor de borboleta
Meu desmiolado amor de barata
Seus pés no chão
Minha cabeça-de-vento
Seu gosto na palha do meu cigarro
Seu cheiro na fronha do meu travesseiro
Aquela camiseta
Você esqueceu no meu armário

Fim de amor é como ressaca
Deixa um gosto ruim na boca...